sábado, 19 de abril de 2014

Viagens

O que te motiva? Curtir a família? Ser bem sucedido profissionalmente? Deixar uma marca no mundo? Dinheiro? Desenvolvimento espiritual? Ajudar os outros? Um amor? 

Me peguei pensando no que me fazia acordar todo dia e seguir. Acho que, como todo mundo, corro atrás de tudo isso. Em alguns momentos da vida, mais focado em trabalho, outros no desenvolvimento intelectual, de vez em quando em desfrutar...


Mas o que realmente me tira do eixo, me da injeções e injeções de adrenalina, me faz sorrir de orelha a orelha, é conhecer lugares diferentes, terras exoticas, gente, culturas e idiomas novos, enfim, desbravar o mundo.

E finalmente, após muitos anos descobri e aceitei meu norte... E me vi feliz assim...

Reflexões sobre a felicidade

O que é a felicidade? De que é feita? Como encontrá-la? Nos braços de um amor? Nas cores e perfumes da natureza? Nas vitórias e agruras da vida? Nas recompensas do trabalho árduo? No vai e vêm das ondas do mar?... Depois de algum tempo refletindo, concluo que não existe um caminho para atingir a felicidade. A felicidade é o caminho... Encerrei meus pensamentos e fui me deitar feliz.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Deus e a existência do mal

1 - Deus Existe.

2 - Deus é onipotente, onisciente e onibenevolente.

3 - Um ser onibenevolente iria querer evitar e não permitir qualquer tipo de mal.

4 - Um ser onisciente iria conhecer todas as maneiras com que o mal pode se manifestar.

5 - Um ser onipotente tem o poder de barrar todas as maneiras com que o mal pode se manifestar.

6 - Um ser que conhece todas as possibilidades de manifestação do mal, que tem o poder de evitar qualquer maneira de manifestação do mal e que quer e deseja barrar toda a maldade, não permitiria a existência de qualquer tipo de mal.

7 - Se existir um Deus onipotente, onisciente e onibenevolente, então o mal não existiria.
  
8 - O mal e a maldade existem.
  
9 - Deus não existe.

Renato Recife

sábado, 8 de março de 2014

Reflexões sobre o anarquismo

As origens da palavra anarquia remontam uma palavra do grego antigo, "anarkhia" que significa, em tradução livre, "sem líderes para governar", o que está longe de ser o caos que as pessoas imaginam, quando escutam falar de anarquismo.

Nada mais diferente da realidade. A anarquia nada mais é do que tomar para si, a responsabilidade de gerir sua própria vida sem ingerência de terceiros.

Para quem acha que uma sociedade anarquista é sinônimo de "vida em baderna", um exemplo de como podemos viver sem governos, qualquer tipo de hierarquia e com leis tácitas de boa convivência, é a comunidade Trumbullplex em Detroit . 

Pratica-se a auto gestão. As decisões são tomadas por todos, a economia se auto regula (não necessitamos de Bancos Centrais! O Bitcoin esta ai e vai revolucionar o mundo) e as pessoas fazem o que gostam e não precisam prestar contas a ninguém além de si mesmos. Se houver excessos, a comunidade, de forma coletiva, pode decidir por condenar um indivíduo ao ostracismo, ou seja excluí-lo do convívio social. Isso basta!

Um outro exemplo de estrutura anárquica, que esta presente na vida de todos é a Internet. A rede é o primeiro e maior experimento anarquista de todos os tempos. Sem regras, regulamentos e regulações governamentais. E revolucionou o planeta terra! É a democratização da informação, é a melhoria gritante em processos pequenos e grandes. 

Pode-se dizer que existe um mundo antes e depois da internet. E foi criado coletivamente para o coletivo. Os países que regulam a internet, não conseguem utilizar todo seu potencial, ficando para trás, em uma idade das trevas que só a influência governamental traz!

As tentativas de "regrar" a rede, no mundo ocidental são rechaçadas ferrenhamente pelas sociedades. Mesmo os críticos ferrenhos do anarquismo usufruem das benesses da internet.

A internet também deu origem ao Bitcoin, moeda online criada e gerida de forma coletiva, não estando submetida a regras de nenhum banco central, respondendo somente as leis universais da oferta e demanda. De forma anônima, sem prestar contas a governos, pode-se comprar e vender na internet utilizando o Bitcoin, cada vez mais aceito na rede. 

Acredito que a moeda online será a próxima revolução em nossas vidas. Um dinheiro sem regras, sem necessidade de conversões e, principalmente, sem seguir regras e imposições dos bancos centrais existentes por aí.

Uma moeda anárquica, sem dono institucional, pertencente a humanidade e que virá, inexoravelmente, e mudará o mundo. 

Um outro erro generalizado é pensar que anarquia é a mesma coisa que socialismo. Não é! Aliás, esta muito distante dos experimentos socialistas do passado e existentes.

O socialismo é só outra forma de dominação, centralizada e exercida por um politburo. 

Anarquia, também não é uma democracia capitalista!

Economias centralizadas, governada por políticos, que ditam as regras que a sociedade deve seguir. Porque devem haver pessoas gerindo pessoas? Para conduzir, de forma tosca, as economias e os rumos coletivos? E sempre de forma corrupta, pois qualquer tipo de poder, de dominação sobre o outro, anda de mãos dadas com a corrupção! 

O Anarquismo é sim, a democracia em sua forma mais pura, em que todos decidem e ninguém manda em ninguém. A anarquia, ou seja, o mundo sem governos, fronteiras, igrejas, polícia e exércitos, será o novo grande salto na evolução humana. 

Um mundo em que todos praticam a auto-gestão, em que as atividades são regradas pelo bom senso e não por leis sabe-se lá por quem criadas.

Assim como um dia deixamos para trás as monarquias absolutistas para adotar as democracias capitalistas, um dia viveremos em anarquia, mesmo que eu não esteja aqui para ver.  

Quem quiser saber mais sobre como funciona uma comunidade anarquista, http://trumbullplex.org/

sábado, 25 de janeiro de 2014

São Paulo, 460 anos

Parabenizemos Sampa! Cidade do branco, negro, índio, caboclo e mulato. De todos os sons, músicas e artes, para todas as bocas, narizes e ouvidos.

Cidade de gente de todas as partes, todas as plagas, todos lugares.

Cidade estado, cidade país. Aqui é o meu país.

Terra do sol, terra da fumaça, terra do sorriso, terra da garoa.

Cidade de São Paulo... Pequena gigante que a todos acolhe e alenta em seus braços.

Que narciso acha feio o que não é espelho. Quem te conhece não troca, quem te experimenta te adota, se orgulha, se perde em seus contrastes...

Em São Paulo, o meu nome é a solidão, diga sim que eu digo não.

O amor perverso por sua fuligem, a beleza de concreto que brota do caos, o ritmo dos faróis, o som do trabalho de sol a sol, marca registrada que te fez e te conduz...

Parabéns São Paulo... 


A minha terra, a sua terra, a nossa terra!