segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Campo de libra - Sua privatização será boa para quem, cara pálida?

Após tomar um puxão de orelha, provavelmente de Lula que não tem nada de bobo, Dilma se rendeu aos fatos. Onde o estado mete as mãos as coisas não saem, saem mal feitas ou com rios e rios de dinheiro desviado.

O campo de libra precisará de imenso CAPEX em pesquisa, engenharia e tecnologia antes de começar a gerar receitas. Desconfio até que o OPEX disso, dado que tirar petróleo das profundezas do oceano é complicado, só permitira ganhos reais quando o preço do petróleo for lá pra cima (e invariavelmente irá, por ser um bem não renovável).

Para a petrobrás, que deterá uma participação no deal, pode ser uma boa. Aos que compraram Petro na época do FGTS, uma dica: NUNCA venda uma ação em baixa, a não ser que você precise do dinheiro em um caso de vida ou morte.

Espere quanto tempo for. Principalmente neste caso específico em que a Petrobrás, hoje, vale menos que seu book value.

Para terminar, até Lenin e Trotsky afrouxaram o sutiã quando confrontados com o mesmo problema, e resolveram como a Dilma.

Não seria ela que mudaria a forma de atuação dessa geração de socialistas fracassados.

Quando na parede, quando percebem sua própria incompetência em setores chave como energia, se curvam ao setor privado. Muitas vezes fazendo maus negócios, como fez Fernando Henrique e como fará a Dilma.

Lenin, o primeiro líder soviético, adotou variantes dessa modalidade (guardando as devidas proporções de tempo e situação) na então União Soviética para explorar as ricas jazidas de petróleo de Baku e de outras regiões. Sem capital, tecnologia e mão de obras especializada fez acordos com as corporações britânicas com base no sistema de partilha e de transferência de tecnologia.

Resumindo, tudo continua como dantes no Quartel de Abrantes.

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